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A igreja de São Miguel (holandês: Sint-Michielskerk) em Ghent, Bélgica, é uma igreja católica romana dedicada a São Miguel.



Documentos de 1105 mencionam a existência no local de uma capela dedicada a São Miguel que estava subordinada a outra freguesia. O edifício foi duas vezes destruído por um incêndio no início do século XII e reconstruído. [1] A partir de 1147 foi reconhecida como uma igreja paroquial independente.



A construção da atual igreja do gótico tardio foi provavelmente iniciada em 1440 e ocorreu em duas fases, separadas por um longo intervalo. Durante a primeira fase, nos séculos XV e XVI, foi construída a parte ocidental do edifício, incluindo a torre, a nave de três corredores e o transepto. Isso foi concluído em 1528. A construção da torre oeste continuou e em 1566 dois níveis da torre foram concluídos. Então, devido a conflitos religiosos, não apenas a construção parou, mas também ocorreram saques e destruição. Parte da igreja foi destruída em 1578 pelos calvinistas e em 1579 o antigo coro foi demolido.



A reconstrução da igreja só começou em 1623. O coro gótico inicial foi substituído por um coro em gótico brabantino. O arquiteto Lieven Cruyl trabalhou na construção. Ele fez um projeto para a torre oeste inacabada em 1662. O projeto que previa uma torre de 134 metros de altura em estilo gótico brabantino finalmente não foi implementado. A torre nunca foi concluída. Somente em 1828 foi construído um telhado plano sobre a torre inacabada.



A sacristia do Nordeste foi construída em estilo barroco em 1650-1651.



O exterior da sóbria igreja do gótico tardio é inteiramente construído com pedra de areia de Bruxelas e arenito Ledian. A igreja tem um rico interior neogótico, incluindo um altar e um púlpito nesse estilo. Existem várias estátuas do século 18, incluindo um Santo Livino de Laurent Delvaux, um São Sebastião de madeira de J. Franciscus Allaert, oito estátuas de santos em mármore e uma cópia da Madona de Bruges de Michelangelo por Rombaut Pauwels.



A igreja contém muitas pinturas barrocas, incluindo Cristo morrendo na cruz de Anthony van Dyck, a Ressurreição de Lázaro de Otto Venius e pinturas de Gaspar de Cray